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Coastal communities in East Africa face multiple challenges that threaten their well-being, perpetuate inequalities and lead to unsustainable management of natural resources. This project will explore which relationships and daily practices, among the many that actors are embedded in, can be conceived of as tools to enhance joint agency for climate change adaptation. The project examines climate change as embedded in a multiplicity of existing challenges. Current environmental governance approaches are frequently based on the hypothesis that humans, perceived as rational and independent individual decision-makers, are the managers of ecosystems exterior to them. The contrast between the current research frontier on social-ecological systems – which presents processes and relations as key to understand those systems – and the tools we have to manage them, might explain why such tools fail to tackle the sustainability challenge. This project seeks to better understand how obstacles to climate change adaptation are deeply ingrained in social-ecological networks. Indeed, the project will investigate the factors perpetuating inequalities and unsustainable exploitation of coastal resources and in which ways climate change is intertwined with those. Additionally, as an action-research project, it seeks to enhance a relational conception of social-ecological agency through community forum theatre in selected communities in Kenya and Mozambique.

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FoRel – As comunidades costeiras na África Oriental enfrentam vários desafios que ameaçam o seu bem-estar, perpetuam desigualdades e conduzem à gestão insustentável dos recursos naturais. Este projeto explora quais as relações e práticas diárias, dentre as muitas das quais os sujeitos estão inseridos e que podem ser concebidas como ferramentas para aprimorar a atuação conjunta para a adaptação às mudanças climáticas. O projeto examina as mudanças climáticas como integradas em uma multiplicidade de desafios existentes. As abordagens atuais de governança ambiental são frequentemente baseadas na hipótese de que os humanos, percebidos como tomadores de decisões racionais individuais e independentes, são os gestores dos ecossistemas exteriores a eles. Achamos um contraste, um desnível, um desajuste  entre as posições mais inovativas de pesquisa sobre os sistemas socioecológicos – que apresentam processos e relações como fundamentais para a compreensão desses sistemas – e as ferramentas de que dispomos para gerenciá-los. Esse contraste/desajuste pode explicar por quê tais ferramentas falham em enfrentar o desafio da sustentabilidade. Este projeto busca compreender melhor como os obstáculos à adaptação às mudanças climáticas estão profundamente enraizados nas redes socioecológicas. O projeto investigará os fatores que perpetuam as desigualdades e a exploração insustentável dos recursos costeiros e de que forma as mudanças climáticas estão relacionadas com estes. Além disso, como um projeto de pesquisa-ação, busca aprimorar uma concepção relacional da agência socioecológica por meio do teatro-fórum comunitário em comunidades no Quênia e em Moçambique.